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Abordagem Concetual

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O termo Psicologia Comunitária abrange as investigações que se vêm realizando na Psicologia Social Aplicada às Comunidades, o Movimento de Saúde Mental Comunitário, a Psicologia do Desenvolvimento Comunitário e o Movimento de Acção Comunitária na América Latina.

O termo Comunidade engloba um pequeno grupo social, mas também bairro, vila, escola, hospital, sindicato, associação de moradores, organização não-governamental, indivíduos que interagem numa cidade inteira. É, assim, um espaço privilegiado da práxis da Psicologia Social. Tem como características serem grupos de pessoas, não um agregado social, com determinado grau de interacção social; repartição de interesses, sentimentos, crenças, atitudes e, devem residir num território específico, bem como possuir um determinado grau de organização.

Uma visão pragmática da psicologia, ou seja, uma preocupação com a aplicação prática dos achados da psicologia a situações sociais concretas e pouco interesse com questões de natureza teórica e científica. Tem por objectivo a melhoria da qualidade de vida das comunidades como objecto do saber psicológico, prima as questões interpessoais, a comunidade: “lugar de construção do saber psicológico comunitário e da operacionalização de técnicas psicológicas que sejam eficazes na compreensão da construção desse saber ou sua reconstrução, como resultado da relação da psicologia com a demanda dos sujeitos no espaço comunitário” (Gomes, 1999).

Os psicólogos comunitários estudam, compreendem a conceptualização e a intervenção rigorosa nos processos para que as comunidades pudessem melhorar o estado psicológico geral dos indivíduos que nela vivessem.

Os trabalhos de Kurt Lewin e o Modelo da Ecologia social foram importantes contributos para a psicologia comunitária. Tiveram importância nas variáveis ambientais sobre o comportamento humano, comportamento individual, que é função da personalidade e do meio ambiente; Assim, foram desenvolvidos programas de formação para líderes de programas comunitários que tinham por objectivo combater preconceitos raciais e religiosos.

A relação entre os problemas sociais e a saúde mental levou à progressiva substituição do modelo biológico individual por uma intervenção educacional, de crítica social, de implementação de reformas e planeamento de mudança social.

Nesta altura, os programas incidiam na prestação de serviços directos à população, no nível educacional, na assistência habitacional e de segurança social e modificar os sistemas de prestação de serviços vigentes, instituições, com vista a melhorar os serviços dirigidos aos grupos mais empobrecidos. Neste sentido foram também criados programas de luta contra a pobreza, havendo uma maior participação social dos grupos envolvidos. Desta forma, surgiu o termo community control, que prevê o controlo por parte da comunidade sobre os programas que lhe são dirigidos e pressupõe a participação activa dos seus membros na resolução dos próprios problemas. A comunidade assume, assim, responsabilidade por todos os seus cidadãos, o que implica que os profissionais passem a ter, essencialmente, um papel de prestação do suporte necessário à comunidade e aos seus líderes.

1794

 

Pinel – retirou os coletes de forças nos hospitais psiquiátricos Termo Psicologia Comunitária.

1930

 

Novos métodos de tratamento iniciados (redução da agitação, terapia de choque)

Década de 60

 

Atmosfera social de mudança e expectativa inspirada pelos movimentos sociais emergentes 

1946

 

Criação do Instituto Nacional de Saúde Mental

1975

 

Termo “Desinstitucionalização” usado para descrever os pacientes que saiam do Hospital e regressavam à Comunidade.

1965

 

Termo Psicologia Comunitária no âmbito da Conferência de Swampscott em Boston.

1963

 

Propostas de mudança (reintegração dos doentes mentais na comunidade e apelava à adopção duma perspectiva preventiva do sofrimento humano e à promoção de uma visão positiva da saúde mental. Intervir a nível da prevenção primária; intervir a nível da comunidade e intervir numa perspectiva de mudança – Presidente Kennedy. Daqui surge a Lei dos Centros de Saúde Mental Comunitária

Bibliografia:

  • Gomes, A. (1999), Psicologia Comunitária: Uma Abordagem Conceitual. Psicologia: Teoria e Prática, 182, 71-79.

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