Saúde Mental Comunitária
Um olhar sobre a Psicologia Comunitária
Parcerias Comunitárias
Uma parceria deverá ser sustentável no tempo, orientando-se para a intervenção na comunidade a longo prazo. Estas colocam a tónica na organização comunitária, no desenvolvimento de líderes cívicos e no aumento do controlo e poder dos que poderão ser direta ou indiretamente afetados pela parceria)(Ornelas, 2008).
Parcerias mais eficazes devem apresentar as seguintes características, segundo Ornelas(2008):
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Abrangentes, i.e., perspetiva holística;
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Flexíveis, i.e., adaptadas ao contexto e ter em consideração problemas que possam surgir;
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Orientadas para respostas concretas;
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Promotoras da ligação à comunidade, i.e., reconhecedoras da importância da participação dos diversos grupos.
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Desenvolvem o empowerment., i.e., esforço de compreensão das pessoas e dos seus contextos possibilitando oportunidades
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Diversidade de comunidade, i.e., que pense acerca da estrutura e composição de vários sectores da sociedade.
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Inovação, i.e., ter espírito de experimentação e inclusão nos processos de mudança, em programas de prevenção e nas respostas concretas a problemas.
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Gestão da divergência e do conflito, i.e., desenvolvimento de estratégias.
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Orientação para resultados preventivos e reativos através do planeamento.
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Desenvolvimento de sistemas de avaliação colaborativa, i.e., assegura-se a circulação de informação e o suporte logístico.
Membros de uma comunidade.
Focalizados em questões locais, nos recursos comunitários existentes e na resolução de processos a partir da cooperação.
Parcerias comunitárias ou coligações.
Estratégias que facilitam o bom funcionamento e aprofundamento do trabalho em parceria (Wolff cit in Ornelas, 2008, pp. 252 - 253)
Trabalho em Rede
(Networking)
Colaboração
Cooperação
Coordenação
Requer muito tempo e elevados níveis de confiança.
Engloba o anterior (trabalho em rede) e requer partilha de conteúdos para ação conjunta.
Aprofundamemnto e alteração de atividades - mudança para a obtenção de maiores benefícios mútuos.
Englobando o restantes acresce a noção e a prática da partilha de recursos.
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Ornelas, J. (2008). Psicologia comunitária. Lisboa: Fim de Século.